quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Amor platonico.


Eu sou apenas alguém ou até mesmo ninguém, talvez alguém invisível que a admira a distância, sem a menor esperança de um dia tornar-me visível. E você? Você é o motivo do meu amanhecer, e a minha angústia ao anoitecer. Você é o brinquedo caro e eu a criança pobre, a menina solitária que quer ter o que não pode. Dona de um amor sublime, mas culpada por querê-la, como quem a olha na vitrine mas jamais poderá tê-la. Eu sei de todas as suas tristezas e alegrias, mas você nada sabes, nem da minha fraqueza nem da minha covardia, nem sequer que eu existo.

Dedicado a todos meus bebês (Valle, Lola, Kramer, Theodore, Neil, Jane, Indra, Madelyn, Amelie, Julia, Caly, Gabriella, Eric, Emma, Skylin, Haley, Cole, Loauann e Claire)

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